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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Comentando sobre "Oficina Elektracustika G3" (2007)


2007 foi um ano de muitas surpresas para mim, e no meio musical, uma surpresa surge como uma boa notícia, uma boa nova. A Oficina G3 lança o seu projeto Eletracústico.

Oficina G3 é a banda de metal/rock cristão atualmente bem repercutida. Teve seu ápice de popularidade com o vocalista, e atual solista, PG. Despontou com força na sua fase mais "pop", mas a desgosto de muitos. Hoje volta com força e muito peso no seu último trabalho, o "Depois da Guerra" (DDG), lançado em 2008, produzido por Marcelo Pompeu e Heros Trench (da banda Korzus). Em uma próxima ocasião, mencionarei com detalhes esta outra obra, que é muito interessante.

Bem, mas vamos ao Elektracustika. Não restam sombra de dúvidas que é uma das obras primas do ano no Brasil. E isso não é exagero!

Elektracustika marca a maturidade da banda, em uma das suas fases mais conturbadas, eu diria, por conta da própria produção e o estilo proposto, pois uma das maiores brechas para crítica cair em cima. O gênero acústico, mais precisamente este que envolvem elementos elétricos, o eletracústico. Uma das principais questões é a técnica, ela fica muito evidente no trabalho, fora a própria mescla de instrumentos.

      Duca Tambasco (baixo), Juninho Afram (guitarra) e Jean Carllos (teclado)

Duca Tambasco desenvolveu um trabalho excepcional, o baixo está nítido e legível nas músicas. Riffs muito bem encaixados com influencias de jazz, trazidas por Jean Carllos (tecladista) que por sinal empregou muito bem os timbres de sintetizadores. A voz marcante de Juninho Afram com solos grandiosos no violão e guitarra, que por sinal ainda são solicitados para demonstração, pude presenciar em wokshops dele. A banda conta ainda com participações de convidados como Celso Machado (violão e guitarra) e Alexandre Aposan (bateria). A flauta celta que aparece na introdução, Além do que os Olhos Podem Ver e Cura-me é executada por Matheus Ortega.

Em suma, muitas são regravações de algumas músicas que acompanharam a banda praticamente no início da carreira, agora reproduzidas com primazia, afinal de contas são duas décadas de estrada. A roupagem nova que a banda Oficina G3 trouxe é surpreendente até mesmo aos fãns, que sempre esperaram um som pesado com muita distorção e sequências progressivas de rock.

Ao todo são 14 faixas sendo 9 regravações e 5 inéditas. Suas letras são emocionantes. Não só o instrumental, mas a maturidade é alcançada com letras bem interpretadas, um arranjo vocal bem trabalhado. O trio não só toca como demonstram no CD um domínio vocal respeitável.



  Equipe do Oficina G3, entre eles técnicos, auxiliares, empresário e a banda


O álbum ganhou o disco de ouro pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos), depois das 50 mil cópias vendidas. Para quem aprecia a boa música, especialmente um som acústico com espelhagem em rock progressivo, este CD traz um dos melhores conteúdos do gênero a oferecer.

Site oficial da banda: oficinag3.com.br/



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