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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Processos das minhas composições - PARTE 2

Caros amigos e colegas do Blogger! Que saudade de mexer na net!... Estou quase sem tempo, e o que está me restando utilizo para dormir, rsrsrs




Mas vamos lá...



Na última postagem “Processos das minhas composições” relatei sobre as influências psicológicas do dia a dia e a busca do felling (que seria nada mais nada menos que o “jeito”, a famosa “pegada”). Foi um bate bola meio metafísico, não foi?



Mas agora vamos mais...

Direto ao ponto


AS TÉCNICAS

Para falar das técnicas é necessário ressaltar sobre a sua importância. Estive escutando essas semanas atrás materiais de Power Metal. Tecladistas como Mikko Härkin (antigo Sonata Arctica, agora está em um projeto recente chamado Cain’s Offering) demonstram bastante técnica, Michael Pinnella, do Symphonic X, também não fica atrás. A velocidade é ressaltada com intensidade. Outro tecladista que voltei a escutar entre esses dias foi Jens Johansson (da banda Stratovarius).

A velocidade extrema nestes estilos são nítidamente extremadas. Riffs com muita velocidade, mesmo. Mas cuidado ao escolher, porque a falta de domínio retira a clareza... E clareza vale muito em uma música.

                     Performance no Espaço Alternativo da Igr. Batista Memorial: Lugar que amo!


A primeira escolha: O que VOCÊ quer tocar?

Há várias técnicas diferentes, para estilos diferentes. Quanto mais houver conhecimento, melhor, mas saber o que se quer tocar já é um passo para descobrir quais técnicas você terá que dominar primeiro.

Neste caso, tecladistas que optam por rock/metal a primeira lição é harpejos das escalas maiores, e menores (harmônicas e melódicas). Não esqueça de treinar com ambas as mãos!

As tão esquecidas escalas raras são sempre bem vindas! Posso falar delas depois, e disponibilizar posteriormente para consulta aqui.



O QUE EU USO

Em uma peça de improvisso uso frequentemente duas comuns: Vibrato (por meio de distorções), legato e trillo. Em timbres de lead estas técnicas ficam bem claras, ainda mais com uma boa regulagem. Volta e meia utilizo as duas mãos para dar um efeito de hammer on/pull off características e particulares da guitarra, mas não custa nada a gente pegar emprestado de vez em quando!

Técnicas para jazz, por exemplo, requerem um conhecimento mais profundo em harmonia, mas dedilhados que explorem escalas cromáticas (aquelas cujos intervalos sonoros variam em semitons, ou meios tons). Recomendo estuderem jazz, pois dá mais leveza no dedilhado. É sempre bom começar com o mais difícil, ok! (entendam o que eu quis dizer...)

O pich bend para quem não sabe utilizar fica feio. Não é um brinquedinho anexo ao teclado, é uma parte dele. Portanto, deve ser estudado as técnicas devem ser exploradas com este recurso. O Korg X50, teclado que venho utilizando, tem o pich e o modulation em rodas (whells), separados. Modelos da Korg como o Triton LE possuem estes controles de expressão integrados, configurados em um Joystick, é muito divertido, porém, considero um pouco mais delicado, mas nada com ensaios para retirar a “pata de cavalo” das mãos... Em breve passarei exercícios para a prática de controles de expressão com o pich bend.

Por enquanto é isso. Vou tentar ter a prática de atualizar semanalmente aqui, e poder cooperar um pouquinho com vocês.



Galera Blogeira e músicos de plantão, grande abraço, e fiquem com DEUS!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O início




Absolutamente nada se poderia obscurecer com uma névoa de pensamentos, se soubessemos o que de fato se trata a vida.

Ainda que por um curto espaço de tempo, como a gota que escorre do céu em plena queda ela fosse compreendida, valeria a pena este ínfimo instante viver, apenas.


 
Há quem se reserve em deixar escorrer pelos dedos alguns folegos de vida, rejeitando a verdade, apanhando em vãs momentos de insanidade a paz alheia. E os que deixam silenciar o ser em seu obscuro vale, tecendo as próprias vestimentas fúnebres e esperando o tilintar do tempo se findar.

Ainda há quem perceba beleza em cinzas, porque nem de flores o mundo se orna. Aqueles que sentem a poeira erguer e tocar seus lábios e sorriem, sabem que de vento a outro a chuva se aproximará.


 
Propriamente dita em sua essência, não se reserva apenas aos que crêem nela, ela se extende a toda criatura que se permite viver.

Hoje vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim. Por mais que o bem que quero esteja próximo a linha do horizonte, caminharei até ele.



"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." 2 Coríntios 5 : 17








sábado, 31 de julho de 2010

Processos das minhas composições - PARTE 1

Bem, vou falar um pouquinho como funcionam as minhas etapas do processo de composição musical.

Inicialmente eu... Acordo...

Sim. Ao contrário do que está encrustrado na cabeça de muita gente, a técnica de execução, complexibilidade de harmonas e arranjos não formam uma música em sua essência, unicamente. Poderia divagar amplamente sobre a "metamúsica", falar muita abobrinha... Mas quero me reservar a dizer sobre assuntos mais acessíveis, minhas crenças quanto a música e por aí vai.

O meu dia influencia grandemente minhas melodias e harmonizações, isto é, o meu estado psicológico. Eu tento passar expressividade, o que nada mais seria uma transparencia do meu momento, coloquialmente falando é como se fosse uma fotografia daquele instante. Eu acredito que esta seja a primeira etapa de tudo, o meu entitulado "inicialmente eu acordo".



Pelas madrugadas a dentro! - Eu e a máquina X50, pequeno sintetizador poderoso da KORG.

A busca do felling, uma longa empreitada...

Quero fazer uma rápida introdução sobre esse teminha polêmico: Muitas das categorias avaliativas de uma música, ou de um músico é o felling, que linguagem musical seria o modo peculiar de se executar uma música e/ou compor. Está é uma das variantes mais cruciais, que dependem muito da formação musical, conhecimento empírico e teórico. A construção do felling de um músico está basicamente na sua formação, que são as origens influenciais, e não existe prazo para se definir um, tudo depende da maturidade musical que o indivíduo constroe com o tempo que passa com seu instrumento. Isto sem dúvida corresponde a cerca de 80%. Os outros 20% estão relacionados a ouvir música. Você só conseguirá adquirir o seu "jeito de tocar" se responsabilizar essa parcela de porcetagem em ouvir música durante toda a sua vida.

Resumindo: Você toca o que ouve, nada mais e nada menos.

Tenho escutado bastantes sonoridades com distorções, solos de guitarras. Trabalhos como os de Jodan Rudess, um pouco de Derek Sherinian, guitarras como as de Edu Ardanuy,  até Yngwin Malmsteen. Aproveitando, estas são as minhas influencias atualmente, para tocar meu projeto Fire Experience (falarei com mais tempo sobre iste projeto).
 
 
P.S.: Aqui no Brasil, ser autodidata é quase um título, claro, os conceitos estão mudando (muito aos poucos, mas estão). Recordo bem de um workshop do Juninho Afram (guitarrista da banda de rock cristão, Oficina G3) aqui em Campo Grande/MS, onde ele fez uma observação muito bem comentada que na Europa, por exemplo, ter mais professores em sua caminhada é um previlégio grandioso, e quem tem essa oportunidade é muito mais rico, musicalmente falando.
 
Então... Não tenha vergonha de ter um professor!


Breve estarei falando mais, sobre como aplicaco algumas técnicas, expressão e formação de fraseados.


Grande abraço, e fiquem com DEUS!