Páginas

- - - - VISITE TAMBÉM - - - -

terça-feira, 23 de março de 2010

Comentando sobre "Heavy Machinery" (1996)


Entre alguns tecladistas que mais venho escutando, destaca-se Jens Johansson tecladista da banda de power metal, Stratovarius. Muito habilidoso e técnico, por sinal.

Lançou muitos discos solo instrumental, entre eles um que procurei muito para ter na minha coleção, este que vos apresento: Heavy Machinery. A combinação de jazz fusion com rock progressivo resultou nessa obra. Estive caçando minunciosamente nesta floresta digital algo do gênero, uma mistura interessante, que realmente valesse a pena. Acho que encontrei.

Heavy Machinery foi lançado em 1996 pela Heptagon Records (selo independente de Jens Johansson, na Europa), e em 1997 na América do Norte pela Shrapnel Records.

O álbum conta com os músicos Anders Johansson (bateria), Jens Johansson (teclado) e Allan Holdsworth (guitarra). Este último para mim está entre os melhores do jazz fusion. Não escuto riffs deste nipe a alguns tempos. Mesmo o álbum ter nascido na década de 90, é muito recente, não moderno, mas recente. Não me comprometeria em discorrer sobre originalidade, mas a qualidade está muito legal, mesmo!

Jens Johansson (esquerda), Allan Holdsworth (acima) e Anders Johansson (direita)


Agora, falando do Jens, ele é um sueco exepcional. É cosiderado um dos precursores do shred (isso é linguagem de guitarrista, mas trocando em miúdos, é a maneira de se tocar guitarra enfatizando a técnica e velocidade ao limite) entre os tecladistas. A sonoridade é basicamente sintetizada, ou seja, forjada através de teclados sintetizadores, entre ele o Yamaha DX7 (muitos gostam da sintese desse modelo). Achei muito interessante o ouso da SynthAxe, por Allan Holdsworth. Os irmãos do trio que cuidaram da produção do CD. As viradas de Anders Johansson são muito bem articuladas, afinal de contas, para se tocar o que é proposto requer o mínimo de excelência. Um destaque: Não há baixista nas músicas, mas sim a mão esquerda de Jens, o que mais uma vez prova de quem estou falando.

Indico este CD para quem já está um pouco habituado com os estilos conjuntos, porque pode parecer um tanto quanto cansativo. Principalmente quem não está acostumado. É como se eu estivesse pedindo para um cedentário correr uma pista de 6 quilometros em 40 minutos... Bem, sem exageros... Quem quer rever alguns conseitos de fusion com rock, aí vai minha sugestão.

Em breve estarei postando outros estilos musicais, que também fazem parte do meu playlist, como os jazzes, souls, e afins... E para a massa culta da sociedade brasileira, aos adeptos da MPB, se preparem também

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Este espaço é seu!
- Poste aqui seu comentário e sinta-se a vontade. O moderador do blog verificará o conteúdo do comentário antes de publicá-lo.
- Serão banidos os comentários que tenham conteúdo impróprio, tom agressivo ou qualquer conotação que infringir o regulamento do BLOGGER público.