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terça-feira, 13 de julho de 2010

Desabafo...!


Desculpem a franqueza, talvez até a fraqueza com que me revelo aqui, mas tenho que desabafar: Nada do que passa pela nossa mente, por diversas vezes não se concretiza...

 


E isso frustra as expectativas, demole nossas esperanças de um futuro melhor e nos torna piores do esperávamos. Isso me deixa mal, então desabafo minhas angústias antes que elas me consumam por inteiro.

Você que me lê agora, o que faria se "apostasse suas fichas" em alguém, e as perdesse a custo de uma imparcialidade que mais se assemelha a uma indiferença deste mesmo alguém...?

Tenho ouvido muitas histórias, meus ouvidos estão de certa forma cansados de me dizer que existem problemas maiores, e que não sou o primeiro ou último, mas não sou um número frio que cavalga por aí, só mais uma estimativa de consultórios psiquiátricos ou frequentante de um lar de um amigo que me acolha em minhas mazelas... É triste ter que admitir, mas me parece que errei mais uma vez. Pelo menos esta é a impressão que fica dentro de mim.



O que antes era calor da presença, o aconchego de abraços longos e duradouros, agora são apenas vazios.



O que antes estava em meus braços está andando por aí, procurando consertar as coisas. Nada conseguirá preencher este vazio, nem religião, nem culturas diferentes de lugares remotos, nem dias alegres ou tristes, nem a chuva que escorre em minha janela, nem meus amigos, nem meus familiares, nem droga nenhuma.

Então me entorpeço em meus sonhos e tento tocar em frente. Agora me restam as coisas sem este alguém. Mas o que me conforta é saber que ainda respira, e pode consertar de vez estas coisas...


Palavras ditas são como flechas lançadas em longa distância. Não voltam, tornam-se perdidas e podem ferir profundamente deixando cicatrizes para o resto da vida.


Quer saber, não me arrependo de nada do que eu tenha feito, apenas do que não fiz. E o que não fiz me marcará para o resto da minha existência. E vou escutar o som daquela voz como um eco dentro de mim por um longo tempo ainda, porque não fui projetado para esquecer certas coisas.

São dias difíceis, quando se quer esquecer, apago tudo (ou quase tudo, porque ainda não tive "coragem" para tal), tento fazer de tudo. Mas em meus sonhos ainda sou visitado. E em meus sonhos eu não tenho como fugir.


Pouco depois de acordar, ainda posso sentir... E tenho a impressão de carregar um perfume que me é peculiar.


Dias difíceis. Devo confessar, estão muito difíceis... Bad days...

Um comentário:

  1. Mano, estou aqui para o que der e vier!
    Dá um toque, me liga (sem crédito), conte comigo para o que for!
    Uma abraço e muito Deus no teu coração, chefe!
    Homi

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